segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Evolução do trabalho físico de Frederica
"O trabalho realizado com a Frederica começou por ser apenas de mobilidade com uma componente cardiovascular de baixa intensidade, na ordem dos 170 bpm (de referir que a 9km/h, a Frederica marcava 180 no primeiro treino). Neste sentido, as grandes massas musculares preencheram o tempo de treino dos primeiros dois microciclos, através de exercícios estáveis e na sua maioria poliarticulares.
No corrente mesociclo, a Frederica combina treinos cardiovasculares de séries (com o intuito de aumentar a sua tolerância láctica) com treinos específicos de activação muscular.
Na especificidade muscular, a atleta tem uma periodização que possibilita a abordagem de todas as massas musculares por cada microciclo (semana) e estes dividem-se em treinos de carga e treinos funcionais. Abaixo, podem-se observar alguns dos resultados após o primeiro mesociclo (depois das duas semanas de adaptação).
• Peso: + 0,7 Kg, sendo que a relação entre massa gorda e massa magra melhorou
• Percentagem de massa gorda: passou de 22.8 para 21.6%
• Hidratação: 57.3 para 58.2 %. Prende-se fundamentalmente com o ganho de massa muscular
• Percentagem de músculo: 40.7 para 41.3%
• Predição de Metabolismo passou de 1825 para 1859 Kcal"
No corrente mesociclo, a Frederica combina treinos cardiovasculares de séries (com o intuito de aumentar a sua tolerância láctica) com treinos específicos de activação muscular.
Na especificidade muscular, a atleta tem uma periodização que possibilita a abordagem de todas as massas musculares por cada microciclo (semana) e estes dividem-se em treinos de carga e treinos funcionais. Abaixo, podem-se observar alguns dos resultados após o primeiro mesociclo (depois das duas semanas de adaptação).
• Peso: + 0,7 Kg, sendo que a relação entre massa gorda e massa magra melhorou
• Percentagem de massa gorda: passou de 22.8 para 21.6%
• Hidratação: 57.3 para 58.2 %. Prende-se fundamentalmente com o ganho de massa muscular
• Percentagem de músculo: 40.7 para 41.3%
• Predição de Metabolismo passou de 1825 para 1859 Kcal"
Avaliação física realizada por GONÇALO MENDES
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Recuperação de Frederica em curso
Após um prolongado período de tempo destinado exclusivamente à fisioterapia e ao repouso absoluto do ombro esquerdo, Frederica Piedade encontra-se neste momento mais próxima do regresso aos courts.
Um parecer médico positivo permitiu a Frederica iniciar uma nova fase da recuperação da lesão sofrida no início do ano em que o trabalho de ginásio ganha especial destaque. Nas termas do Estoril, juntamente com o preparador Gonçalo Mendes, Frederica procura fortificar o ombro operado e recuperar a melhor condição física. No plano de treinos consta ainda a prática de natação e trabalho ligeiro em court com raquete, além da continuação das sessões de fisioterapia.
A data de regresso de Frederica à competição é ainda incerta, estando dependente da evolução do ombro e de nova avaliação médica.
Um parecer médico positivo permitiu a Frederica iniciar uma nova fase da recuperação da lesão sofrida no início do ano em que o trabalho de ginásio ganha especial destaque. Nas termas do Estoril, juntamente com o preparador Gonçalo Mendes, Frederica procura fortificar o ombro operado e recuperar a melhor condição física. No plano de treinos consta ainda a prática de natação e trabalho ligeiro em court com raquete, além da continuação das sessões de fisioterapia.
A data de regresso de Frederica à competição é ainda incerta, estando dependente da evolução do ombro e de nova avaliação médica.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Frederica submetida a operação
Frederica Piedade foi recentemente sujeita a uma intervenção cirúrgica ao ombro esquerdo após ter contraído uma complicada lesão em inícios de Fevereiro, no decorrer da Fed Cup.
Em declarações proferidas ao jornal Record (notícia aqui), Frederica revelou que se encontra neste momento em fase de recuperação e que a paragem forçada está estimada entre os 4 e 6 meses.
Porém, determinação parece ser a palavra de ordem da tenista portuguesa que pretende voltar aos courts rapidamente: "Não quero acabar a carreira por força de uma lesão seguida de uma operação", confessa.
Frederica salientou ainda que já só pensa voltar a jogar, acreditando que conseguirá regressar à competição a tempo de disputar o US Open, último Grand Slam da temporada.
Em declarações proferidas ao jornal Record (notícia aqui), Frederica revelou que se encontra neste momento em fase de recuperação e que a paragem forçada está estimada entre os 4 e 6 meses.
Porém, determinação parece ser a palavra de ordem da tenista portuguesa que pretende voltar aos courts rapidamente: "Não quero acabar a carreira por força de uma lesão seguida de uma operação", confessa.
Frederica salientou ainda que já só pensa voltar a jogar, acreditando que conseguirá regressar à competição a tempo de disputar o US Open, último Grand Slam da temporada.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Reincidência de lesão obriga Frederica a abdicar dos torneios algarvios
Após vários dias em que a forte chuva que caiu na zona algaria impediu a realização do seu encontro inaugural do 9º Albufeira Ladies Open, Frederica Piedade comunicou ontem à noite ao juiz-árbitro do torneio que não estava em condições físicas para disputar a competição. Na base desta desistência estará a reincidência da lesão no ombro esquerdo, problema que já afecta a tenista portuguesa à largos meses.
Pelo mesmo motivo, Frederica optou igualmente por cancelar a sua presença no 7º Portimão Tivoli Ladies Open, torneio que tinha agendado participar na semana seguinte.
Pelo mesmo motivo, Frederica optou igualmente por cancelar a sua presença no 7º Portimão Tivoli Ladies Open, torneio que tinha agendado participar na semana seguinte.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
ITF $10.000 Albufeira, Portugal - Sorteio do Quadro Principal
Quadro principal de singulares
[1] FREDERICA PIEDADE (POR) vs. [Q] Irina Khromacheva (RUS)
Danielle Harmsen (NED) vs. [Q] Maryna Zanevska (UKR)
[WC] Bárbara Luz (POR) vs. Diana Arutyunova (RUS)
Jocelyn Rae (GBR) vs. [7] Claudia Giovine (ITA)
[3] Sandra Soler-Sola (ESP) vs. [WC] Joy Yaich (FRA)
[Q] Chanel Simmonds (RSA) vs. Constance Sibille (FRA)
[SE] Lesley Kerkhove (NED) vs. [Q] Kiki Bertens (NED)
[SE] Nicolette Van Uitert (NED) vs. [5] Elitsa Kostova (BUL)
[8] Sandra Martinovic (BIH) vs. [Q] Zsofia Susanyi (HUN)
[Q] Elina Gasanova (RUS) vs. Lisa Sabino (ITA)
Magali de Lattre (POR) vs. [WC] Ana Claro (POR)
[WC] Dejana Raickovic (GER) vs. [4] Pemra Ozgen (TUR)
[6] Evelyn Mayr (ITA) vs. Marlot Meddens (NED)
[Q] Stephanie Cornish (GBR) vs. Anna Brazhnikova (SWE)
Conny Perrin (SUI) vs. Martina di Giuseppe (ITA)
[Q] Irina Ramialison (FRA) vs. [2] Julia Mayr (ITA)
[1] FREDERICA PIEDADE (POR) vs. [Q] Irina Khromacheva (RUS)
Danielle Harmsen (NED) vs. [Q] Maryna Zanevska (UKR)
[WC] Bárbara Luz (POR) vs. Diana Arutyunova (RUS)
Jocelyn Rae (GBR) vs. [7] Claudia Giovine (ITA)
[3] Sandra Soler-Sola (ESP) vs. [WC] Joy Yaich (FRA)
[Q] Chanel Simmonds (RSA) vs. Constance Sibille (FRA)
[SE] Lesley Kerkhove (NED) vs. [Q] Kiki Bertens (NED)
[SE] Nicolette Van Uitert (NED) vs. [5] Elitsa Kostova (BUL)
[8] Sandra Martinovic (BIH) vs. [Q] Zsofia Susanyi (HUN)
[Q] Elina Gasanova (RUS) vs. Lisa Sabino (ITA)
Magali de Lattre (POR) vs. [WC] Ana Claro (POR)
[WC] Dejana Raickovic (GER) vs. [4] Pemra Ozgen (TUR)
[6] Evelyn Mayr (ITA) vs. Marlot Meddens (NED)
[Q] Stephanie Cornish (GBR) vs. Anna Brazhnikova (SWE)
Conny Perrin (SUI) vs. Martina di Giuseppe (ITA)
[Q] Irina Ramialison (FRA) vs. [2] Julia Mayr (ITA)
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Fed Cup - Resultados do Play-off de manutenção
Portugal e Bulgária defrontavam-se no derradeiro dia da prova sabendo que apenas uma delas poderia subsistir no Grupo I da Zona Europa/África da Taça Federação.
O confronto entre as duas selecções revestia-se de grande importância e, como tal, o líder da equipa nacional, Pedro Cordeiro, preferiu apostar na maior experiência de Neuza Silva em deterimento da irreverência da jovem Maria João Koehler para disputar o 1º singular do duelo diante da top 300 búlgara Dia Evtimova. No entanto cedo se percebeu que não foi a melhor opção dado que Neuza esteve sempre longe de demonstrar o seu melhor nível tenístico, revelando algum nervosismo e acusando dificuldades físicas, acabando por ser presa fácil para a consistência demonstrada pela adversária. A búlgara dominou os acontecimentos durante todo o encontro e foi com naturalidade que fechou o encontro com um categórico duplo 6-1, colocando assim a sua equipa mais próxima da manutenção.
De seguida, Michelle Larcher de Brito, a jogadora lusa melhor cotada, entrou em campo sabendo de antemão que precisava de vencer para manter vivas as esperanças portuguesas da permanência. Porém, do outro lado da rede, estava Tsvetana Pironkova, antiga nº 40 do ranking WTA, que, exibindo um serviço forte e acertivo e uma grande variedade de jogo de fundo do court, teve sempre o encontro controlado, nunca dando verdadeiras hipóteses a Michelle de mudar o rumo dos acontecimentos. 6-3 6-3 foram os parciais que colocaram em 2-0 o marcador a favor da Bulgária, decidindo de imediato a eliminatória.
O encontro da variante de pares não foi disputado visto que o seleccionador búlgaro decidiu poupar as suas pupilas, contrariando a vontade das tenistas portuguesas que pretendiam redimir-se das duas derrotas sofridas e dar uma pequena alegria ao público presente nas bancadas do complexo.
Portugal 1-2 Bulgária
Neuza Silva vs. Dia Evtimova 1-6 1-6
Michelle Larcher de Brito vs. Tsevetana Pironkova 3-6 3-6
Maria João Koehler/Neuza Silva vs. Dia Evtimova/Tsvetana Pironkova (des. Bulgária)
Com este desfecho, Portugal não conseguiu evitar a despromoção e em 2011 irá disputar o Grupo II da Zona Euro-africana da Fed Cup.
O confronto entre as duas selecções revestia-se de grande importância e, como tal, o líder da equipa nacional, Pedro Cordeiro, preferiu apostar na maior experiência de Neuza Silva em deterimento da irreverência da jovem Maria João Koehler para disputar o 1º singular do duelo diante da top 300 búlgara Dia Evtimova. No entanto cedo se percebeu que não foi a melhor opção dado que Neuza esteve sempre longe de demonstrar o seu melhor nível tenístico, revelando algum nervosismo e acusando dificuldades físicas, acabando por ser presa fácil para a consistência demonstrada pela adversária. A búlgara dominou os acontecimentos durante todo o encontro e foi com naturalidade que fechou o encontro com um categórico duplo 6-1, colocando assim a sua equipa mais próxima da manutenção.
De seguida, Michelle Larcher de Brito, a jogadora lusa melhor cotada, entrou em campo sabendo de antemão que precisava de vencer para manter vivas as esperanças portuguesas da permanência. Porém, do outro lado da rede, estava Tsvetana Pironkova, antiga nº 40 do ranking WTA, que, exibindo um serviço forte e acertivo e uma grande variedade de jogo de fundo do court, teve sempre o encontro controlado, nunca dando verdadeiras hipóteses a Michelle de mudar o rumo dos acontecimentos. 6-3 6-3 foram os parciais que colocaram em 2-0 o marcador a favor da Bulgária, decidindo de imediato a eliminatória.
O encontro da variante de pares não foi disputado visto que o seleccionador búlgaro decidiu poupar as suas pupilas, contrariando a vontade das tenistas portuguesas que pretendiam redimir-se das duas derrotas sofridas e dar uma pequena alegria ao público presente nas bancadas do complexo.
Portugal 1-2 Bulgária
Neuza Silva vs. Dia Evtimova 1-6 1-6
Michelle Larcher de Brito vs. Tsevetana Pironkova 3-6 3-6
Maria João Koehler/Neuza Silva vs. Dia Evtimova/Tsvetana Pironkova (des. Bulgária)
Com este desfecho, Portugal não conseguiu evitar a despromoção e em 2011 irá disputar o Grupo II da Zona Euro-africana da Fed Cup.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Fed Cup - Sorteio do Play-off de manutenção
As 4 equipas que se classificaram na última posição das respectivas "poules" (Bulgária, Portugal, Letónia e Bósnia) foram a sorteio para determinar quais seriam os encontros do play-off de descida. Sendo cabeças-de-série, Portugal e Letónia não se poderiam encontrar e, como consequência, Bulgária e Bósnia seriam as possíveis rivais das jogadoras lusas. A sorte (ou não) ditou que a selecção lusa vai amanhã medir forças com a equipa búlgara, na tentativa de, para o próximo ano, voltar a disputar o melhor grupo da zona euro-africana da Fed Cup.
Constituição da selecção adversária de Portugal no play-off:
Bulgária: Tsvetana Pironkova, Dia Evtimova, Elitsa Kostova e Biljana Pawlowa-Dimitrova (capitã: Dora Rangelova)
Constituição da selecção adversária de Portugal no play-off:
Bulgária: Tsvetana Pironkova, Dia Evtimova, Elitsa Kostova e Biljana Pawlowa-Dimitrova (capitã: Dora Rangelova)
Fed Cup - Resultados da Fase de Grupos
Dia 1 da competição
No dia inaugural da prova, a equipa portuguesa tinha pela frente a Croácia. Neuza Silva abriu as hostilidades defrontando a jovem Ajla Tomljanovic e chegou mesmo a dispôr de 3 set-points no tie-break do 1º set mas foi incapaz de os concretizar e saiu derrotada do confronto em 2 sets. De seguida foi a vez de Michelle Larcher de Brito medir forças contra Petra Martic, jovem estrela em ascensão. Michelle ainda dispões de uma vantagem de 4-1 no 1º set mas que rapidamente foi anulada pela croata, que acabou por triunfar em 2 parciais. Com a eliminatória já decidida, Neuza e Michelle voltaram ao court para conquistar o ponto de honra diante da dupla Njiric/Kostanic-Tosic.
Portugal 1-2 Croácia
Neuza Silva vs. Alja Tomljanovic 6-7(6) 4-6
Michelle Larcher de Brito v.s Petra Martic 4-6 1-6
Michelle Larcher de Brito/Neuza Silva vs. Silvia Njiric/Jelena Kostanic Tosic 7-5 6-4
No outro confronto, a Suiça levou a melhor sobre a Roménia por 2-1, com Amra Sadikovic em destaque ao estar presente na conquista de ambos os pontos das helvéticas.
Dia 2 da competição
Após a derrota do dia anterior, Portugal via-se obrigado a vencer a equipa suiça para depender apenas de si mesmo para garantir a permanência nesta divisão. Porém, as helvéticas resolveram a questão rapidamente com Amra Sadikovic e Patty Schnyder a desembaraçarem-se, respectivamente, de Neuza Silva e Michelle Larcher de Brito, em 2 curtos sets. Em pares, a dupla portuguesa, constituída por Frederica Piedade e Maria João Koehler, esteve a bom nível perante o duo Moundir/Sadikovic mas não evitou a derrota em 3 sets e o correspondente desaire luso pela margem máxima.
Portugal 0-3 Suíça
Neuza Silva vs. Amra Sadikovic 4-6 1-6
Michelle Larcher de Brito vs. Patty Schnyder 2-6 4-6
Maria João Koehler/Frederica Piedade vs. Sarah Moundir/Amra Sadikovic 5-7 7-5 4-6
No embate entre as outras duas selecções da "poule" B, a Roménia levou de vencida a Croácia por 2-1, numa eliminatória apenas decidida no encontro de pares.
Dia 3 da competição
Na última jornada da fase de grupos, Portugal defrontava a Roménia sabendo que, para garantir automaticamente a manutenção, a vitória poderia não ser suficiente, visto que ainda assim estaria dependente de terceiros. No entanto, as romenas, ainda com esperanças de disputar os play-offs de subida, não facilitaram com Simona Halep a derrotar Maria João Koehler em 2 sets e com Alexandra Dulgheru a apenas sentir dificuldades no 2º set para ultrapassar Michelle Larcher de Brito. No encontro de pares, que apenas servia para cumprir calendário, Neuza Silva e Maria João Koehler coroaram o público presente com uma excelente exibição e, ao triunfarem por duplo 7-5 diante do par Begu/Olaru, diminuiram a desvantagem na eliminatória.
Portugal 1-2 Roménia
Maria João Koehler vs Simona Halep 4-6 1-6
Michelle Larcher de Brito vs. Alexandra Dulgheru 0-6, 7-5, 2-6
Maria João Koehler/Neuza Silva vs. Ioana Raluca Olaru/Irina Camelia Begu 7-5, 7-5
Croatas e suiças encontraram-se na outra jornada do dia com as helvéticas a serem superiores e a triunfarem nos encontros de singulares e no de pares (3-0).
Classificação final da "poule" B:
1º lugar: Suiça (3-0 em confrontos; 8-1 em encontros; 17-5 em sets)
2º lugar: Roménia (2-1 em confrontos; 5-4 em encontros; 11-12 em sets)
3º lugar: Croácia (1-2 em confrontos; 3-6 em encontros; 9-12 em sets)
4º lugar: Portugal (0-3 em confrontos; 2-7 em encontros; 6-14 em sets)
Assim sendo, a Suiça foi a selecção apurada para os play-offs de subida, onde tentará qualificar-se para os play-offs do Grupo Mundial II, enquanto que Portugal será obrigado a disputar o play-off de manutenção, tentando evitar a descida ao Grupo II da Zona Europa/África.
No dia inaugural da prova, a equipa portuguesa tinha pela frente a Croácia. Neuza Silva abriu as hostilidades defrontando a jovem Ajla Tomljanovic e chegou mesmo a dispôr de 3 set-points no tie-break do 1º set mas foi incapaz de os concretizar e saiu derrotada do confronto em 2 sets. De seguida foi a vez de Michelle Larcher de Brito medir forças contra Petra Martic, jovem estrela em ascensão. Michelle ainda dispões de uma vantagem de 4-1 no 1º set mas que rapidamente foi anulada pela croata, que acabou por triunfar em 2 parciais. Com a eliminatória já decidida, Neuza e Michelle voltaram ao court para conquistar o ponto de honra diante da dupla Njiric/Kostanic-Tosic.
Portugal 1-2 Croácia
Neuza Silva vs. Alja Tomljanovic 6-7(6) 4-6
Michelle Larcher de Brito v.s Petra Martic 4-6 1-6
Michelle Larcher de Brito/Neuza Silva vs. Silvia Njiric/Jelena Kostanic Tosic 7-5 6-4
No outro confronto, a Suiça levou a melhor sobre a Roménia por 2-1, com Amra Sadikovic em destaque ao estar presente na conquista de ambos os pontos das helvéticas.
Dia 2 da competição
Após a derrota do dia anterior, Portugal via-se obrigado a vencer a equipa suiça para depender apenas de si mesmo para garantir a permanência nesta divisão. Porém, as helvéticas resolveram a questão rapidamente com Amra Sadikovic e Patty Schnyder a desembaraçarem-se, respectivamente, de Neuza Silva e Michelle Larcher de Brito, em 2 curtos sets. Em pares, a dupla portuguesa, constituída por Frederica Piedade e Maria João Koehler, esteve a bom nível perante o duo Moundir/Sadikovic mas não evitou a derrota em 3 sets e o correspondente desaire luso pela margem máxima.
Portugal 0-3 Suíça
Neuza Silva vs. Amra Sadikovic 4-6 1-6
Michelle Larcher de Brito vs. Patty Schnyder 2-6 4-6
Maria João Koehler/Frederica Piedade vs. Sarah Moundir/Amra Sadikovic 5-7 7-5 4-6
No embate entre as outras duas selecções da "poule" B, a Roménia levou de vencida a Croácia por 2-1, numa eliminatória apenas decidida no encontro de pares.
Dia 3 da competição
Na última jornada da fase de grupos, Portugal defrontava a Roménia sabendo que, para garantir automaticamente a manutenção, a vitória poderia não ser suficiente, visto que ainda assim estaria dependente de terceiros. No entanto, as romenas, ainda com esperanças de disputar os play-offs de subida, não facilitaram com Simona Halep a derrotar Maria João Koehler em 2 sets e com Alexandra Dulgheru a apenas sentir dificuldades no 2º set para ultrapassar Michelle Larcher de Brito. No encontro de pares, que apenas servia para cumprir calendário, Neuza Silva e Maria João Koehler coroaram o público presente com uma excelente exibição e, ao triunfarem por duplo 7-5 diante do par Begu/Olaru, diminuiram a desvantagem na eliminatória.
Portugal 1-2 Roménia
Maria João Koehler vs Simona Halep 4-6 1-6
Michelle Larcher de Brito vs. Alexandra Dulgheru 0-6, 7-5, 2-6
Maria João Koehler/Neuza Silva vs. Ioana Raluca Olaru/Irina Camelia Begu 7-5, 7-5
Croatas e suiças encontraram-se na outra jornada do dia com as helvéticas a serem superiores e a triunfarem nos encontros de singulares e no de pares (3-0).
Classificação final da "poule" B:
1º lugar: Suiça (3-0 em confrontos; 8-1 em encontros; 17-5 em sets)
2º lugar: Roménia (2-1 em confrontos; 5-4 em encontros; 11-12 em sets)
3º lugar: Croácia (1-2 em confrontos; 3-6 em encontros; 9-12 em sets)
4º lugar: Portugal (0-3 em confrontos; 2-7 em encontros; 6-14 em sets)
Assim sendo, a Suiça foi a selecção apurada para os play-offs de subida, onde tentará qualificar-se para os play-offs do Grupo Mundial II, enquanto que Portugal será obrigado a disputar o play-off de manutenção, tentando evitar a descida ao Grupo II da Zona Europa/África.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Frederica com apoios para prosseguir carreira
Sem direito a bolsa de alto-rendimento por não ter cumprido os pré-requisitos da Federação Portuguesa de Ténis, Frederica Piedade necessitava de apoios que lhe permitissem competir regularmente no circuito profissional durante o presente ano. Não conseguindo encontrar auxílio financeiro suficiente, Frederica tinha planeado colocar um ponto final na sua recheada carreira logo após a conclusão da Fed Cup.
Porém, quando nada o fazia esperar, a AA Coimbra surgiu como uma luz ao fundo do túnel e devolveu as esperanças à tenista portuguesa de poder prosseguir de raquete em punho. A equipa conimbricence, que Freddy representa desde 2008, vai garantir a ajuda monetária necessária para continuar a competir até ao mês de Maio. Para o resto da temporada, a tenista portuguesa tentará ser subsistente e utilizar o montante que for acumulando com a participação nos torneios anteriores.
Com a falta de apoios resolvida, Frederica vira agora atenções para a vertente desportiva e aponta o US Open como o evento que lhe poderá garantir o regresso aos maiores palcos do ténis. Para tentar a qualificação para o último Grand Slam da temporada, irá disputar cerca de 15 torneios internacionais, começando por 2 eventos da categoria menor da ITF (10 mil dólares) no Algarve, que irão servir para ganhar uma maior rodagem competitiva.
Porém, quando nada o fazia esperar, a AA Coimbra surgiu como uma luz ao fundo do túnel e devolveu as esperanças à tenista portuguesa de poder prosseguir de raquete em punho. A equipa conimbricence, que Freddy representa desde 2008, vai garantir a ajuda monetária necessária para continuar a competir até ao mês de Maio. Para o resto da temporada, a tenista portuguesa tentará ser subsistente e utilizar o montante que for acumulando com a participação nos torneios anteriores.
Com a falta de apoios resolvida, Frederica vira agora atenções para a vertente desportiva e aponta o US Open como o evento que lhe poderá garantir o regresso aos maiores palcos do ténis. Para tentar a qualificação para o último Grand Slam da temporada, irá disputar cerca de 15 torneios internacionais, começando por 2 eventos da categoria menor da ITF (10 mil dólares) no Algarve, que irão servir para ganhar uma maior rodagem competitiva.
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